domingo, 13 de fevereiro de 2011

Fiscalização Eletrônica e Redução de Acidentes:

Sabe-se que o Brasil tem um prejuízo anual da ordem de R$ 105 milhões com acidentes de trânsito. "São custos com perdas em produção, custos médicos, previdência social, custos legais, perdas materiais, despesas com seguro e custos com emergências entre outros". (ABETRAN, 2007). Para se ter uma idéia do caos estabelecido com os acidentes de trânsito, as pesquisas mostram que na Cidade do Rio de Janeiro, 41% dos dos acidentes são causados por excesso de velocidade, consequentemente, esse é o Estado onde esse tipo de infração é mais frequente, seguido de São Paulo (28%) e Brasília (21%). Os atropelamentos representam 36% das mortes nas estradas brasileiras e o pedestre só tem chance de sobreviver se o veículo estiver a 30 km/h. Se o motorista estiver a 40 km/h, a chance de óbito é 15%. A 60 km/h, a chance de morte cresce assustadoramente, vai para 70%. E, caso o pedestre seja apanhado a 80 km/h, provavelmente não terá qualquer chance de sobreviver. Ao analisarmos as variáveis excesso de velocidade, índice de quilometragem e número de mortes podemos concluir que a fiscalização eletrônica, bem como os limites de velocidade estabelecido pela legislação em vigor - o CTB, contribui, consubstancialmente para a redução de acidentes. E, mais, os limites de velocidade estabelecido nas vias urbanas de Aracaju além de atender a determinação legal, pretende assegurar aos usuários do sistema viário uma maior qualidade de vida, já que, a redução de velocidade aumenta as chances de vida e/ou sobrevida dos envolvidos num acidente de trânsito. Por fim, para assegurar o desenvolvimento econômico da capital e, consequentemente, do Estado de Sergipe é salutar tomar medidas preventivas como esta que diminuiu o índice de velocidade nas estradas aracajuanas, pois podemos perceber que todo acidente de trânsito representa perdas, materiais, físicas, sociais e econômicas.

"Partindo do princípio de que os contingentes de trânsito têm produzido efeitos negativos na sociedade, em geral, ocasionando problemas de ordem social e econômica, a fiscalização do trânsito e a autuação de condutores/infratores surge, neste cenário, como a principal forma de tentar diminuir os números alarmantes de acidentes e infrações de trânsito". (MENEZES, 2010).

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